“Blue”ou blu ?
Porque “Blue”?
Blue em homenagem aos oceanos, ao mar, a Laginha que nos viu crescer e numa abordagem mais abrangente ao oceano atlântico, onde encontra-se espalhados esses dez grãozinhos de terra.
Blue de “blues”, forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva.
• A água pode quebrar barreiras e unir os povos, Pode eliminar barreiras de língua, de gerações e de ideologia.
Com a dança partilha-se energia, este espectáculo está focado na comunicação na harmonia no som e na dança; dança dos oceanos a energia transmitida pelas ondas, coreografada através da dança contemporânea onde o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: improvisação, contacto - improvisação. Métodos que levam a que o intérprete crie as suas composições a partir de temas relacionado com a energia, nesse caso a energia dos oceanos e a anatomia do corpo.
• Blu = expressão utilizada em São vicente em analogia a esquizofrenia , expressão vulgarmente utilizada na ilha de são vicente “ bo ta oia blu “ “bludema” Os sintomas relacionados com delírios (confusão mental) e alucinações (sendo que as mais frequentes são as auditivas e visuais).
SINOPSE
•um intérprete-criador, um corpo impregnado de história... a vontade de “incorporar em movimento” essa memória, oferecer esse DNA em prol de um não-esquecimento,, rendendo-se à tentação de falar de estereótipos sociais contradições contemporâneas e urbanas do povo Mindelense de hoje e sempre...
• O Roteiro do espectáculo se desenrola partindo do estudo da acção dramática existente na esquizofrenia a forma como é vista pela sociedade fazendo uma fusão a critica dos estereótipos sociais
• Durante quarenta e cinco minutos de espetáculo, vão se revelando quadros que mostram a evolução do corpo desde as informações históricas aos questionamentos atuais. O corpo se desdobra em personagens que contam suas estórias e em movimentos fragmentados do universo das manifestações populares.
• A dramaturgia do espectáculo é construída a partir do movimento dos corpos quotidianos e míticos, das danças e rituais , traçando um paralelo entre a cena artística e a ritualística.